quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Promotor é preso e acusado de cobrar para arquivar processo



De acordo com a nota do MP, foram obtidas gravações em áudio e vídeo que indicariam que o promotor de Justiça solicitou, no gabinete dele, "a quantia de R$ 12 mil a um empresário para arquivar um suposto procedimento que estava a seu cargo".

O promotor atua na defesa do meio ambiente, urbanismo, bens de interesse histórico, artístico, cultural, turístico e paisagístico. Ainda segundo a nota, o promotor solicitou a vantagem indevida ao proprietário de uma obra de engenharia em construção em Parnamirim sob a alegação de irregularidades.

A prisão preventiva do promotor foi feita pelo procurador-geral de Justiça, Manoel Onofre de Souza Neto, e pela corregedora-geral do MP-RN, Maria Sônia Gurgel da Silva. Além da prisão, foi cumprido mandado de busca e apreensão expedido pelo desembargador Virgílio Macêdo Júnior, do Tribunal de Justiça do RN.

Na nota, o Ministério público diz que a denúncia contra o promotor chegou ao conhecimento do MP na quarta-feira (17/10) e que "de imediato foram adotadas todas as providências investigatórias para apuração do fato. Com a comprovação das denúncias, o procurador-geral de Justiça requereu o pedido de prisão preventiva ao Tribunal de Justiça do RN".

A nota diz ainda que "o Ministério Público repudia o envolvimento de um membro da instituição em fatos dessa natureza, tendo tomado as medidas necessárias à apuração do crime e à responsabilização do agente político envolvido. Destaca a importância da vítima ter representado contra o promotor de Justiça, esclarecendo, ainda, que se outras pessoas foram afetadas por crimes semelhantes, que busquem a Corregedoria-Geral do MP para que sejam tomadas providências".

conjur

Um comentário:

  1. Achava que eles, seres superiores, estavam acima do mal. Imagina o que não acontece nestes municípios pelo Brasil a dentro. Quantas ações civis públicas, quantos TACs? Foi mal, estou apenas divagando, afinal, eles são os paladinos da justiça e estão acima de todo o mal que corrói os simples mortais.

    Aí, me lembro, nós delegados ( policiais) que estamos ao lado da violência, do crime, da possibilidade da corrupção e eles em seus gabinetes, com toda a estrutura, ainda se envolvem com a criminalidade. Imagina se tratassem direto com a bandidagem.

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