segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

policial é deixada nua e revistada à força

Jornal da Band
pauta@band.com.br

O Jornal da Band mostrou nesta sexta-feira um caso de humilhação, no qual delegados e policiais de São Paulo tiraram à força a roupa de uma colega, em busca de provas que supostamente a incriminariam. O fato aconteceu no 25° Distrito Policial em Parelheiros, zona sul de São Paulo.
A reportagem teve acesso com exclusividade a imagens gravadas pela corregedoria da polícia civil, que mostram um suposto caso de corrupção praticado por uma ex-escrivã. Segundo a denúncia, a policial teria recebido R$ 200 para ajudar um acusado a se livrar de um inquérito.
A investigação transcorria normalmente até que o delegado Eduardo Henrique de Carvalho Filho, decide que a acusada seria revistada. Ela não se recusa, mas pede a presença de policiais femininas.
O pedido é feito nada menos do que 20 vezes em pouco mais de 12 minutos. Além do delegado Eduardo, está na sala o delegado Gustavo Henrique Gonçalves - que também é da corregedoria da Polícia Civil - e o delegado titular da delegacia, Renato Luiz Hergler Pinto, chefe da acusada.
Em vários momentos da gravação, feita pelos próprios policiais, a acusada pede a ajuda do chefe.
No vídeo é possível identificar pelo menos seis homens e duas mulheres, todos agentes públicos.
Os policiais não se importam com a presença da câmera e mesmo sem a policial se recusar a ser revistada, ela é algemada a força e depois é despida.As imagens foram feitas em 2009, mas foram mantidas em sigilo pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.
A suspeita ainda não foi julgada, mas mesmo assim, foi expulsa da polícia civil. Para a corregedoria a ação dos envolvidos foi correta e moderada.
Mesmo com o caso encerrado pela Corregedoria e pelo Judiciário, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, mandou investigar as imagens.
A ex-escrivã responde a processo criminal por concussão, que é a corrupção praticada por funcionário público. Já o processo por abuso de autoridade contra os delegados Eduardo Henrique de Carvalho Filho e Gustavo Henrique Gonçalves foi arquivado. Tanto o Ministério Público, quanto a Justiça, consideraram legal a ação dos policiais da Corregedoria.


Comentando: Reza o art Art. 249 - A busca em mulher será feita por outra mulher, se não importar retardamento ou prejuízo da diligência. Não creio que a conduta dos delegados e demais policiais tenha sido a mais correta, será que não seria possível solicitar e aguardar a presença de uma delegada para fazer a revista?
O que houve no caso foi "voyerismo " explícito! Uma vergonha para a polícia de São Paulo!
Certa feita um caso semelhente ocorreu em um determinado Estado do nordeste; Durante uma ação da polícia civil daquele Estado, um dos suspeitos e preso durante essa ação policial (mais precisamente uma mulher) acusou alguns policiais de terem se apropriado de determinada quantia do dinheiro. dinheiro que era proveniente de tráfico de drogas. Alguns delegados então determinaram que haveria uma revista geral e irrestrita entre todos os que participaram da apreensão do material ilícito, muito bom, muito justo ja que havia a suspeita da prática de um crime cometido por um policial naquele instante! Mas qual não foi a surpresa quando um determinado policial teria dito em alto e bom som, rugindo como se fora um leão,que NINGUÉM o revistaria e logo em seguida deixou o local, sem que fosse incomodado por ninguém (sic), dizem que apenas um policial, o mais novato dentre todos, foi revistado e com ele encontrado "parte do dinheiro que a mulher (traficante) afirmara que havia sido "subtraído". É....dizem que foi assim!

6 comentários:

  1. Que absurdo. O que custava chamar uma delegada ou uma policial de confiança da corregedoria para fazer essa revista. Completamente estupida essa atitude, dar-se-ia o flagrante do mesmo jeito, mas acontece que o desejo de tira-la a roupa foi mais do que agir com bom senso, que não confundão ações de policiais desse tipo com a instituição.

    Maurício Matos

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  2. isso foi um erro gravissimo, injustiça,humilhação, um ser humano não merece passar por isso...

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  3. MARCIA
    eu assisti o video e me veio ansia de vomito, e impossivel ficar indiferente ao abuso a prepotencia a ignorancia e ao explicito interesse pessoal do delegado para ver a moca nua e humilha-la.inacetavel,revoltante,humilhante....eu como mulher nao posso ficar indiferente nesse video os direitos humanose os direitos da mulher garantido por lei foram jogados no lixo...

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  4. Policia estava dentro da delegacia,local fechado,ter que esperar pelo apoio feminino para fazer a revista é absurdo! É querer retardar demais a atuação policial. Se estes tivessem cometido algum abuso a mulher o povo poderia estar em pavoroso, mas revistar uma pessoa dentro de 4 paredes na delegacia não pode, não sei mais quem pode. Lembrando que existem ginecologistas homens, e nem por isso eles deixam de ser profissionais!! Abraço

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  5. O policial apenas acompanhou a revista. Notem que as polociais(mulheres) que tiraram a calça da mulher.É preciso assistir o video com atenção. Humilhante é saber que uma mulher que deveria estar nos protegendo, está comentendo um ilicito. Eu como mulher me senti envergonhada de saber que tem mulheres assim.

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