Guerra no Ministério Público |
Troca de acusações marcou a campanha para Procurador Geral. |
31 de Mar de 2013 Veja Radar Online |
Termina hoje a campanha para escolher o procurador-geral de Justiça do
Rio de Janeiro. A disputa rachou o Ministério Público fluminense nas
últimas semanas, culminando com a troca de ofensas na intranet da
instituição. De um lado o atual procurador, Claudio Lopes, que apoia
Antônio José Campos Moreira, e de outro, Marfan Vieira Martins,
ex-procurador-geral e novamente candidato. O clima pesado entre os dois grupos começou quando os promotores ligados a Marfan questionaram a renovação de contrato da folha de pagamento do MP. O Itaú foi agraciado com a conta de cerca de 22 milhões de reais sem licitação e os recursos foram direcionados, quase integralmente, para a compra de um sistema de segurança da instituição – repasse feito para o grupo espanhol El Corte Inglés, também realizado sem qualquer concorrência. Daí, começou a insinuação – sem provas, ressalte-se – de favorecimento pessoal de Lopes na negociação. O grupo de Marfan relacionou a contratação dos espanhóis com a ida da família de Lopes para morar na Espanha. Indignado, Lopes se revoltou em mensagem interna para promotores: - Resta-me o sentimento de indignação quanto à tentativa de macular minha honra com questionamentos e assertivas absolutamente levianas. Não posso aceitar ilações e insinuações que possam abalar minha credibilidade com os colegas e com a sociedade. Moro na mesma casa financiada há dezessete anos pela Caixa Econômica. Adquiri esse ano uma pequena casa em Búzios. (Atualização às 15h26: Marfan venceu a disputa contra Antonio José) Por Lauro Jardim |
domingo, 31 de março de 2013
Guerra no Ministério Público
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