domingo, 23 de janeiro de 2011

NOTA RÁPIDA

1- Alguém saberia dizer qual a razão da Polícia Civil do Maranhão ser uma das poucas instituições policiais sem possuir um site próprio? Curioso é que todas as polícias militares possuem site, seria isso mais um exemplo de organização dos militares em frente a tão desorganizada polícia civil?
Em relação à polícia civil,  no nordeste apenas o Maranhão, Paraíba e Sergipe não contam com tal ferramenta, no sul, sudeste e centro-oeste todas as instituições contam com o site, no norte do país apenas o Tocantins e Roraima não estão na rede mundial.
O recém lançado serviço da "delegacia virtual" deveria estar no site da polícia civil do Maranhão.
Acho que é só um pouco de boa vontade e compromisso, não deve ser assim tão dificil a construção de um sitio.

2- Há muito tempo delegados dos mais diferentes matizes manisfestam a necessidade da polícia civil contar com uma assessoria de imprensa. Hoje o "serviço" é prestado (sic) pela ASCOM e não atende às reais necessidades da instituição.
A polícia civil NÃO está na mídia, precismos divulgar os resultados obtidos ao longo do ano trabalhado, as operações realizadas etc. Ao contrário do que muitos pensam, os números são muito favoráveis e comprovam a eficiência da polícia civil.

3- Recentemente muitas operações policiais do tipo blitzen estão sendo realizadas de forma ostensiva pela polícia civil, não sou contrário às tais operações, no entanto, é bom não olvidar que a nossa atribuição por excelência é a investigação de crimes, o policiamento ostensivo cabe à polícia militar. Hoje, ninguém pode negar que o famigerado serviço velado da polícia militar tem ocupado ferozmente e sem nenhuma cerimônia um espaço de poder reservado constitucionalmente à polícia civil e com a exceção de conversas nos bastidores, praticamente nada é feito pela polícia civil para acabar com tal usurpação.

4- Parabéns aos delegados André e Larrat pela escolha de seus nomes a fim de aprimorarem seus conhecimentos em curso promovido pelo FBI a ser realizado em El Salvador; Ainda que os critérios de tal seleção não tenham sido divulgados, pelo menos não da forma devida. De qualquer forma são dois competentes delegados e temos certeza que engrandecerão o nome da polícia civil do Maranhão.

5- No ano de 2010 ficamos (servidores públicos) sem a correção anual devida legalmente, sem qualquer outro tipo de aumento nas remunerações, sem a incorporação dos 11,98% referentes á urv (ja pago aos servidores do MP e Judiciário e outras categorias). E 2011, como será? ficaremos mais uma vez a ver navios? Com a palavra os senhores policiais (delegados, investigadores, escrivães) e peritos.

6- A enquete do blog foi encerrada e com 100% dos votos, os leitores concordam que o cargo de delegado geral deva possuir estatus de secretário de estado.
Em tempo: no Pará o delegado geral tem estatus de secretário de estado.

Um comentário:

  1. Excelente explanação!
    Sobre o intem um; não sei a resposta, porém, fiquei intrigado a sabê-la.Acredito que seja inércia, mas, há sempre outras opções.
    Sobre assessoria de imprensa: é bastante interessante da maneira que foi apresentada. Não me agrada o circo costumeiramente feito, porém, na perspectiva proposta me parece salutar.
    A três- Data Venia, no diapasão da celeridade das notas, apenas destacco, instintivamente, na penumbra de poucas luzes, minha percepção de inapropriedade da expressão espaço de poder.
    Congratulo, com bastante empolgação, a participação de dois Delegados de nosse Estado no Curso Internacional de Gerenciamento de Polícia oferecido pelo Governo dos Estados Unidos, esperando avidamente pelo repasse do conhecimento, em especial, aquele que se refere, conforme noticiado, ao módulo combate à corrupção, apenas, lamentando, por oportuno, a plausível veracidade da percepção de que o Governo Federal em conjunto com os Estados fazem tal parceria com o intuito de: "criar um grupo especializado em combate a crimes que possam vir a acontecer durante os jogos da Copa do Mundo e nas Olimpíadas".

    In fine - se não formos capazes de nos mobilizarmos para exigir o rejuste anual legalmente previsto, não o seremos para outras questões judiciais ainda não concretizadas, porém, tão festejadas.

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