segunda-feira, 8 de abril de 2013

Túnel do tempo: bater em mulher era covardia quando Joaquim Barbosa não era herói da mídia

 
Briga de ministros do STF bateu recorde de acessos na ConJur
 
08 de Abr de 2013
 


Bater em mulher era covardia quando Joaquim Barbosa não era herói da mídia!

O ex-ministro Eros Grau lembrou no STF que Joaquim Barbosa bateu na mulher.

Via Brasilianas, publicado em 23/8/2008

Briga de ministros do STF bate recorde de acessos na ConJur

O bate-boca e a troca de ofensas entre os ministros do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa e Eros Grau, foi a notícia mais lida da semana na revista Consultor Jurídico. Desde que foi publicado no dia 15 de agosto, o texto teve 6.288 acessos, aponta mediação do Google Analytics. Os ministros se estranharam depois de Eros libertar Humberto Braz, braço direito do banqueiro Daniel Dantas.

Preocupado com a opinião pública, o ministro Joaquim Barbosa censurou seu colega: “Como é que você solta um cidadão que apareceu no Jornal Nacional oferecendo suborno?”, perguntou Joaquim. Eros respondeu que não havia julgado a ação penal, mas apenas se havia fundamento para manter prisão preventiva.

Em outro round, depois que Joaquim Barbosa deu habeas corpus para garantir a Daniel Dantas o direito de não se auto-incriminar em uma Comissão Parlamentar de Inquérito, Eros, em tom de gozação, comentou que esse HC repercutira mais que o dele. Joaquim, enfurecido, quase chegou às vias de fato com o colega.

Joaquim só não agrediu Eros porque foi contido. Ele chamou o colega de velho caquético, colocou sua competência em questão, disse que ele escreve mal “e tem a cara-de-pau de querer entrar na Academia Brasileira de Letras”. Eros retrucou lembrando decisões constrangedoras de Joaquim Barbosa que a Corte teve de corrigir e que ele nem encontrava mais clima entre os colegas. O clima azedou a ponto de se resgatar o desconfortável boletim de ocorrência feito pela então mulher de Barbosa, tempos atrás: “Para quem batia na mulher, não seria nada estranho que batesse em um velho também”, afirmou.

Depois da confusão, Joaquim Barbosa não voltou ao tribunal e o chá da tarde nunca foi tão caloroso.

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