Manifestação por aumento salarial terminou na prisão dos envolvidos.
Madrugada foi tensa no Quartel Central do Corpo de Bombeiros.
As cenas de tensão vistas entre bombeiros e policiais militares, na madrugada de sexta (3) para sábado (4), no Rio de Janeiro, vinham se anunciando havia cerca de um mês. Os bombeiros revindicam aumento de R$ 950 para R$ 2 mil no piso da categoria, além de melhores condições de trabalho.
No dia 13 de maio, quando a categoria estava em greve, a Justiça decretou a prisão dos cinco líderes do movimento e disse que os militares estavam abandonando suas funções, deixando a população exposta. Quatro dias depois, a greve chegou ao fim e, no dia 20, os líderes foram liberados.
18h – O protesto começou na sede da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Os mais de 2 mil manifestantes saíram em passeata pelas principais avenidas do Centro da cidade, complicando o trânsito. Eles se concentraram em frente ao Quartel Central do Corpo de Bombeiros, no Campo de Santana.
19h30 – Grupos de manifestantes arrombaram os portões do quartel. Os bombeiros tomaram o pátio do quartel e ameaçaram uma paralisação por tempo indeterminado. Soldados em serviço tentaram manobrar caminhões para longe da área do protesto, mas foram impedidos pelos manifestantes. Os veículos foram usados como barricadas para impedir a chegada das tropas da polícia.
21h – O comandante-geral da Polícia Militar, Mário Sérgio Duarte, chegou ao local. Havia cerca de 150 policiais do Batalhão de Choque dentro e fora, além de policiais de outros batalhões e do Regimento de Polícia Montada.
21h30 – A Secretaria estadual de Saúde e Defesa Civil anunciou que todos os manifestantes que entraram no quartel seriam presos por invadir órgão público, agredir um coronel e desrespeitar o regulamento de conduta dos militares.
0h – Representantes do movimento afirmaram que foram chamados pelas autoridades para conversar. Os manifestantes disseram que a invasão ao quartel central não tinha sido planejada e que eles não deixariam o local enquanto não houvesse negociação.
2h50 – Mário Sérgio Duarte subiu num dos carros e discursou aos manifestantes por cerca de 20 minutos, tentando acalmá-los. O comandante-geral da PM disse que o momento era de reflexão e pediu que os bombeiros fossem para casa, mas não foi atendido.
6h – O Batalhão de Choque e o Batalhão de Operações Especiais da PM (Bope) invadem o quartel. Ouvem-se explosões de bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo, além de tiros – que seriam de balas de borracha, mas cápsulas de fuzil foram encontradas. Alguns policiais usaram spray de pimenta contra os bombeiros e houve confrontos. Mulheres e crianças estavam entre os manifestantes.
7h – Líderes do protesto se reuniram com representantes da polícia e se entregaram logo depois.
8h – Os ônibus com os bombeiros detidos começaram a partir em direção ao Batalhão de Choque da PM. A intenção da polícia era levar apenas alguns deles, mas todos os manifestantes fizeram questão de ir – eles disseram que só deixariam o quartel se permanecessem juntos.
11h30 – Os manifestantes são levados do Batalhão de Choque para a Corregedoria da PM, no município de Niterói.
13h – Depois de se reunir com o vice-governador, Luiz Fernando Pezão, e o secretário de segurança pública, José Mariano Beltrame, entre outras autoridades, Sérgio Cabral, governador do estado, falou aos jornalistas. Ele se referiu aos manifestantes como “vândalos” e “irresponsáveis” e anunciou a troca no comando do Corpo de Bombeiros: o coronel Sérgio Simões substituiu o coronel Pedro Machado.
Comentários do blog: enquanto isso, na sala de (in)justiça, alguns poucos delegados do MA parecem que ainda estão no maravilhoso país da Alice. A participação destes poucos e insignificantes delegados, limita-se a realizarem telefonemas para aqueles que realmente tem coragem para estarem no front e perguntarem: "e aí, alguma novidade?" São a escória da classe a que pertencem, covardes que se sujeitam a lamber as botas do "chefe" e barganhar nas camadas subalternas e fisiológicas do poder. E você, tem participado de que maneira deste movimento reivindicatório? ou só tem telefonado e perguntado: "e aí, alguma novidade?"
No dia 13 de maio, quando a categoria estava em greve, a Justiça decretou a prisão dos cinco líderes do movimento e disse que os militares estavam abandonando suas funções, deixando a população exposta. Quatro dias depois, a greve chegou ao fim e, no dia 20, os líderes foram liberados.
Bombeiros fazem protesto no Centro (Foto: Patricia
Kappen/G1)
Um novo protesto foi marcado para esta sexta-feira (3), e acabou gerando o conflito. Veja a sequência dos fatos da noite, que levou à prisão de todos os manifestantes envolvidos:Kappen/G1)
18h – O protesto começou na sede da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Os mais de 2 mil manifestantes saíram em passeata pelas principais avenidas do Centro da cidade, complicando o trânsito. Eles se concentraram em frente ao Quartel Central do Corpo de Bombeiros, no Campo de Santana.
19h30 – Grupos de manifestantes arrombaram os portões do quartel. Os bombeiros tomaram o pátio do quartel e ameaçaram uma paralisação por tempo indeterminado. Soldados em serviço tentaram manobrar caminhões para longe da área do protesto, mas foram impedidos pelos manifestantes. Os veículos foram usados como barricadas para impedir a chegada das tropas da polícia.
21h30 – A Secretaria estadual de Saúde e Defesa Civil anunciou que todos os manifestantes que entraram no quartel seriam presos por invadir órgão público, agredir um coronel e desrespeitar o regulamento de conduta dos militares.
0h – Representantes do movimento afirmaram que foram chamados pelas autoridades para conversar. Os manifestantes disseram que a invasão ao quartel central não tinha sido planejada e que eles não deixariam o local enquanto não houvesse negociação.
2h50 – Mário Sérgio Duarte subiu num dos carros e discursou aos manifestantes por cerca de 20 minutos, tentando acalmá-los. O comandante-geral da PM disse que o momento era de reflexão e pediu que os bombeiros fossem para casa, mas não foi atendido.
Comandante-geral da PM, Mário Sérgio Duarte, fala aos manifestantes que invadiram quartel dos bombeiros. (Foto: Rodrigo Vianna / G1)
7h – Líderes do protesto se reuniram com representantes da polícia e se entregaram logo depois.
8h – Os ônibus com os bombeiros detidos começaram a partir em direção ao Batalhão de Choque da PM. A intenção da polícia era levar apenas alguns deles, mas todos os manifestantes fizeram questão de ir – eles disseram que só deixariam o quartel se permanecessem juntos.
13h – Depois de se reunir com o vice-governador, Luiz Fernando Pezão, e o secretário de segurança pública, José Mariano Beltrame, entre outras autoridades, Sérgio Cabral, governador do estado, falou aos jornalistas. Ele se referiu aos manifestantes como “vândalos” e “irresponsáveis” e anunciou a troca no comando do Corpo de Bombeiros: o coronel Sérgio Simões substituiu o coronel Pedro Machado.
Comentários do blog: enquanto isso, na sala de (in)justiça, alguns poucos delegados do MA parecem que ainda estão no maravilhoso país da Alice. A participação destes poucos e insignificantes delegados, limita-se a realizarem telefonemas para aqueles que realmente tem coragem para estarem no front e perguntarem: "e aí, alguma novidade?" São a escória da classe a que pertencem, covardes que se sujeitam a lamber as botas do "chefe" e barganhar nas camadas subalternas e fisiológicas do poder. E você, tem participado de que maneira deste movimento reivindicatório? ou só tem telefonado e perguntado: "e aí, alguma novidade?"
Nenhum comentário:
Postar um comentário