Delegada-geral fica em estado de choque com notícia
Reportagem: Rosana Melo e Carla Borges (Colaborou Ricardo César)
A delegada-geral da Polícia Civil, Adriana Accorsi, ficou em estado de choque quando soube do acidente com o helicóptero da instituição, que trazia delegados, peritos e o assassino confesso de sete pessoas em uma fazenda em Doverlândia, na Região Sudoeste do Estado.
A delegada, que estava em seu gabinete na Secretaria de Segurança Pública (SSP), se sentiu mal e foi atendida por bombeiros (o quartel do comando da corporação fica no mesmo complexo).
Depois do choque inicial, Adriana Accorsi chorou muito pela morte de amigos de muitos anos, como o delegado Antônio Gonçalves, escolhido por ela para ser seu imediato, na Superintendência de Polícia Judiciária (SPJ).
À noite, Adriana Accorsi permanecia no local, acompanhando a evolução das notícias. Ela era confortada por colegas delegados, como Adriana Ribeiro, titular da Delegacia de Homicídios, e Sidney Costa e Sousa, delegado regional de Goiânia.
O prédio da SSP transformou-se no local de encontro de policiais civis, que tentavam confortar um ao outro, em clima de luto e profunda dor. Eles se abraçavam e trocavam palavras em voz baixa.
Por volta das 20 horas, a delegada-geral visitou os familiares dos delegados Antônio Gonçalves Pereira dos Santos e Osvalmir Carrasco Metali Júnior, acompanhada do marido, o policial civil José Gomes, e do secretário de Segurança Pública, João Furtado Neto, e da delegada Adriana Ribeiro, no Setor Jaó. Visivelmente abalada, ela disse apenas estar “muito mal com situação”.
DESISTÊNCIAA delegada-geral da Polícia Civil, Adriana Accorsi, ficou em estado de choque quando soube do acidente com o helicóptero da instituição, que trazia delegados, peritos e o assassino confesso de sete pessoas em uma fazenda em Doverlândia, na Região Sudoeste do Estado.
A delegada, que estava em seu gabinete na Secretaria de Segurança Pública (SSP), se sentiu mal e foi atendida por bombeiros (o quartel do comando da corporação fica no mesmo complexo).
Depois do choque inicial, Adriana Accorsi chorou muito pela morte de amigos de muitos anos, como o delegado Antônio Gonçalves, escolhido por ela para ser seu imediato, na Superintendência de Polícia Judiciária (SPJ).
À noite, Adriana Accorsi permanecia no local, acompanhando a evolução das notícias. Ela era confortada por colegas delegados, como Adriana Ribeiro, titular da Delegacia de Homicídios, e Sidney Costa e Sousa, delegado regional de Goiânia.
O prédio da SSP transformou-se no local de encontro de policiais civis, que tentavam confortar um ao outro, em clima de luto e profunda dor. Eles se abraçavam e trocavam palavras em voz baixa.
Por volta das 20 horas, a delegada-geral visitou os familiares dos delegados Antônio Gonçalves Pereira dos Santos e Osvalmir Carrasco Metali Júnior, acompanhada do marido, o policial civil José Gomes, e do secretário de Segurança Pública, João Furtado Neto, e da delegada Adriana Ribeiro, no Setor Jaó. Visivelmente abalada, ela disse apenas estar “muito mal com situação”.
Adriana Accorsi e o marido, que trabalha diretamente com ela, iriam para Doverlândia – ela acompanhou as investigações desde o início e participou da primeira reconstituição realizada –, mas a delegada decidiu não viajar para participar das negociações com o Sindicato dos Delegados de Polícia (Sindepol), que haviam votado um indicativo de greve para ser iniciada hoje de manhã.
Gomes contou ao POPULAR que estava com Adriana quando ela soube da notícia e disse que ela se sentiu muito mal. “Ela teve uma crise de choro muito forte e por vários motivos, pelo fato de termos perdido tantos colegas e também porque nós iríamos para Doverlândia”. Gomes também ficou muito emocionado. O POPULAR estava na secretaria quando ele recebeu ligação de sua mãe, que havia ficado sabendo da queda da aeronave e estava ávida por informações.
O policial atendeu e tentou tranquilizá-la, mas chorando muito. “Estou bem, estou bem, mãe, eu e a Adriana não fomos, estamos bem”, disse. O pai de Adriana Accorsi, o ex-prefeito de Goiânia e secretário municipal de Assistência Social, Darci Accorsi, esteve no prédio da secretaria. Darci deixou o local abatido, com os olhos vermelhos e inchados, bastante comovido.
Fonte: Jornal O Popular/ Foto: Wildes Barbosa
Queda de helicóptero mata oito pessoas em
Goiás, diz polícia
Entre as vítimas, está o principal suspeito da chacina em Doverlândia.
Cinco delegados e dois peritos participavam da reconstituição das mortes.
Gabriela Lima e Humberta Carvalho
Do G1 GO
A Polícia Civil confirmou, na noite desta terça-feira (8), a morte dos oito ocupantes do helicóptero que caiu durante esta tarde a 35 quilômetros de Piranhas, no sudoeste de Goiás. A aeronave transportava para Goiânia os participantes da reconstituição da chacina que aconteceu no último dia 28 e deixou sete vítimas na cidade de Doverlândia.
Cinco delegados e dois peritos participavam da reconstituição das mortes.
Gabriela Lima e Humberta Carvalho
Do G1 GO
A Polícia Civil confirmou, na noite desta terça-feira (8), a morte dos oito ocupantes do helicóptero que caiu durante esta tarde a 35 quilômetros de Piranhas, no sudoeste de Goiás. A aeronave transportava para Goiânia os participantes da reconstituição da chacina que aconteceu no último dia 28 e deixou sete vítimas na cidade de Doverlândia.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de Goiás, as vítimas são: o superintendente da Polícia Judiciária de Goiás, o delegado Antônio Gonçalves Pereira dos Santos; os delegados Bruno Rosa Carneiro, Osvalmir Carrasco Melati Júnior, Jorge Moreira da Silva e Vinícius Batista da Silva; os peritos criminais Marcel de Paula Oliveira e Fabiano de Paula Silva; além do principal suspeito do crime, Aparecido de Souza Alves, 22 anos.
Até as 22h desta terça, dois corpos haviam sido localizados, segundo o Corpo de Bombeiros. Um deles estava dentro dos destroços, carbonizado, e o outro próximo à aeronave. Eles devem ser trazidos para o Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia ainda nesta madrugada.
Equipes de Iporá e Rio Verde participam do resgate. A corporação vai montar um centro de comandos no local com geradores de energia para facilitar o trabalho de localização e remoção dos corpos.
Reconstituição
A Polícia Civil de Goiás retomou, na manhã desta terça-feira, a reconstituição da chacina. O crime aconteceu no dia 28 de abril, em uma fazenda onde sete pessoas morreram degoladas.
O superintendente da Polícia Judiciária em Goiás, o delegado Antônio Gonçalves, e o delegado de Doverlândia, Vinícius da Silva, estavam responsáveis por conduzir o segundo dia dos trabalhos de reprodução simulada dos fatos. Na primeira parte da reconstituição, realizada na última quinta-feira (3) com a coordenação da delegada-geral de Polícia Civil, Adriana Accorsi, os investigadores teatralizaram, com ajuda de dublês, as duas primeiras mortes: do proprietário da fazenda e do filho dele, mortos dentro da casa.
Nesta terça, a polícia decidiu usar manequins para representar as cinco vítimas mortas na área externa da propriedade. Segundo Antônio Gonçalves, o mudança tem como objetivo facilitar os trabalhos. "Nestas cenas, os corpos serão arrastados no pasto. Com manequins fica mais fácil", explicou o delegado.
Suspeito
Assim como no primeiro dia da reconstituição, o principal suspeito do crime, Aparecido Souza Alves, 22 anos, foi a Doverlândia acompanhar os trabalhos. "Ele vai falando o que aconteceu, enquanto os peritos vão encenando, filmando e fotografando", detalha Gonçalves. Segundo ele, como não há nenhuma testemunha visual dos fatos, essa é uma importante prova técnica para desvendar o caso.
Aparecido, que confessou ser o autor da chacina, chegou a dizer que matou as sete vítimas sozinho. Mas, durante o primeiro dia da reconstituição, disse ter tido ajuda no pai durantes as execuções. A hipótese, apesar de ainda estar sendo investigada, é considerada "difícil", pela polícia. "O pai dele alega que esteve em uma cooperativa até as 15h. Ele teria que ter andado 15 quilômetros a pé em menos de uma hora para estar na fazenda na hora em que o crime começou", disse o superintendente na segunda-feira (7).
No mesmo dia, Aparecido passou por novos exames psicólogos. O objetivo era traçar o perfil psicológico do suspeito, que já havia mudado a versão dos fatos por diversas vezes, tanto sobre a participação de pessoas quanto à motivação. A única certeza da polícia era que o jovem cometeu os crimes, pois com ele a polícia encontrou o celular de uma das vítimas, roupas sujas de terra e de sangue, além dele ter deixado na casa do pai duas armas, uma delas roubada na fazenda.
Crime
No último dia 28 de abril, sete pessoas foram degoladas em uma fazenda na zona rural de Doverlândia. Morreram o dono da fazenda e o filho dele, um caseiro da propriedade e dois casais que haviam ido visitar o fazendeiro. Três pessoas estão presas. Segundo a polícia, eles foram ouvidos e negaram participação no crime.
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Pessoas que estavam no helicóptero:
1.Antônio Gonçalves Pereira dos Santos
Delegado de Polícia Civil desde 1982 - Superintendente de Polícia Judiciária
Policial Civil desde 1969, quando foi admitido para o cargo de Investigador.
Idade: 64 anos
Naturalidade: Pedro II - Piauí
Estado Civil: Casado
Número de Filhos: 3 filhos
2.Bruno Rosa Carneiro
Delegado de Polícia Civil desde 2004 - Chefe-adjunto do Grupo Aeropolicial
Idade: 32 anos
Naturalidade: Goiânia - GO
Estado Civil: Solteiro
Filhos: não tinha
3. Fabiano de Paula Silva
Perito Criminal desde 2000 - Odontólogo – Lotado em Iporá
Idade: 37 anos
Estado Civil: Separado
Número de Filhos: 4 filhos
4. Jorge Moreira da Silva
Delegado de Polícia Civil desde 1982 – Titular da Delegacia Estadual de Repressão a Roubos de Cargas
Idade: 53 anos
Naturalidade: Porto Nacional - Tocantins
Estado Civil: Divorciado
Número de Filhos: 2 filhas
5. Marcel de Paula Oliveira
Perito Criminal desde 2010 – Farmacêutico Bioquímico – Lotado em Quirinópolis
Idade: 31 anos
Estado Civil: Solteiro
Filhos: não tinha
6. Osvalmir Carrasco Melati Júnior
Delegado de Polícia Civil desde 2000 – Chefe do Grupo Aeropolicial
Idade: 38 anos
Estado Civil: Casado
Número de Filhos: 3 filhos
7.Vinícius Batista da Silva
Delegado de Polícia Civil desde 2010 – Titular da Delegacia de Iporá
Idade: 33 anos
Naturalidade: Goiânia - Goiás
Estado Civil: Casado
Número de Filhos: 1
8. Aparecido de Souza Alves
Suspeito da morte de sete pessoas na cidade de Doverlândia
Idade: 22 anos (Fim da atualização)
Fonte: Diário da Manhã