segunda-feira, 14 de maio de 2012

Polícia Federal realiza devassa em faculdade e prende juíza federal por porte ilegal de arma de fogo

A Polícia Federal cumpriu hoje em Vilhena quatro mandados de busca expedidos pelo Juiz Federal de Ji- Paraná como fruto de investigação pela PF visando a repressão a crimes de apropriação indébita previdenciária (CÓDIGO PENAL, artigo 168-A) e sonegação previdenciária (CÓDIGO PENAL, artigo 337-A) praticados na gestão do IESA- INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIOR DA AMAZÔNIA, do IAM- INSTITUTO DA AMAZÔNIA.

O acervo documental juntado pela PF nos autos do Inquérito Policial 51/2012 traz indícios de que dirigentes das empresas acima descontavam dos empregados valores de contribuições previdenciárias e do Imposto de Renda, não os recolhendo posteriormente aos cofres públicos.

A Receita Federal tomou parte nas buscas em uma ação com junta, indicando vasta documentação a ser apreendida, que foi posteriormente encaminhada à PF em Vilhena. Ação contou também com peritos da PF em diversas áreas (contadoria e informática) encaminhados a partir de Porto Velho.

O próximo passo será o encaminhamento da documentação para a Receita Federal visando a elaboração de representação fiscal e posterior confecção de laudo pericial pela PF.

Uma juíza do trabalho que ficava à frente da direção das Instituições de Ensino recebeu voz de prisão em flagrante após ser encontrado em seu poder uma arma não registrada, sendo posteriormente liberada após o pagamente de uma fiança de R$20.000,00 (vinte mil reais).


Comentário: O leitor tem noção do que aconteceria se a Polícia Civil de qualquer unidade da federeação estivesse á frente de uma operação que ao final tivesse o mesmo desfecho, o seja, a necessidade de ser dada voz de prisão a uma juiza? Meu amigo, tenho pra mim que seriam tantos telefonemas, "dá um jeito aí" "não foi bem assim" "vai com calma aí". A PF hoje é grande e respeitada por atuar de forma PROFISSIONAL! não são melhores, nem piores, são PROFISSIONAIS! Respeitam e são respeitados. Ainda vejo Delegado se deixar tratar até por promotores como se mero subordinado fosse, como se devesse inexorável obediência, fato que me traz profundo desconforto. É preciso ter dignidade profissional.

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