sábado, 26 de maio de 2012

Presidente da Adepol manifesta apoio institucional aos Delegados de Santa Inês



Marconi Chaves Lima, presidente da Adepol (Foto: GFerreira)
Como noticiado neste blog, o presidente da (Adepol) Associação dos Delegados de Polícia do Maranhão, Marconi Chaves Lima, esteve nesta quinta-feira (24) na delegacia Regional de Santa Inês manifestando apoio aos delegados envolvidos na confusão entre delegados e um advogado, ocorrida na quarta-feira (23), no interior da delegacia, que resultou na prisão do advogado por desacato, calúnia e difamação. 

Marconi Lima chegou acompanhado de outros dois membros da diretoria da Adepol que, junto com mais 7 delegados da Região do Vale do Pindaré, concederam entrevista coletiva na delegacia. Para Marconi, a atitude de Valter Costa em prender em flagrante o advogado Irandy Garcia foi correta. "Houve o cumprimento da lei", afirmou Marconi Lima.

O presidente da Adepol disse ainda que a confusão foi criada com objetivo de desviar a atenção do assassinato cometido, de acordo com a Polícia Civil, por Carolina da Silva Cruz. A jovem de 21 anos é acusada de matar o companheiro dela, o comerciante Joabe Nascimento Silva. (Clique aqui e leia reportagem completa sobre o crime)

O protagonista do ponto mais alto da entrevista coletiva foi o delegado regional de Santa Inês. Valter Costa começou reafirmando o que disse o presidente da Adepol sobre o fato de a confusão ter sido criada para desviar o foco da situação. "Nós estávamos combatendo um ato criminoso. Quer dizer que a Polícia Civil não pode mais prender? A sociedade fica penalizada com isso", Lamentou o delegado. 

Delegado Regional de Santa Inês, Valter Costa
Em seguida, Valter disparou: "Eu jamais vou aceitar isso. Que alguém entre neste recinto e desabone qualquer pessoa. Tem que respeitar", finalizou, em tom firme, o delegado regional.

Entenda o caso

Irandy Garcia é o advogado da acusada de ter matado Joabe. Revoltado com o fato de a cliente dele ter sido presa preventivamente (ao contrário do que esperava o advogado que afirma  ter conversado - antes da apresentação de sua constituinte - com o delegado e este ter negado haver pedido de prisão preventiva em desfavor de Carolina), Irandy publicou um texto com o título "CUIDADO COM OS DELEGADOS DE SANTA INÊS" no qual manifestava a revolta e o compartilhou com amigos no Facebook. 

O delegado entendeu que o texto é calunioso e difamatório. Depois de um bate-boca entre os dois, ocorrido na quarta-feira (23), dentro da delegacia, Valter deu voz de prisão ao advogado.

Irandy Garcia, advogado de Carolina foi preso pela polícia
Irandy foi liberado por meio de salvo-conduto expedido pela juíza Larissa Tupinambá Castro cerca de 5 horas depois da prisão. Junto com o salvo-conduto, a juíza decretou a revogação da prisão preventiva de Carolina que já aguarda o julgamento em liberdade.

 
notasdodanielaguiar

Comentário: O advogado Irandir e sua troupe tentam passar para a imprensa que sua prisão foi ilegal e arbitrária em virtude de estar acobertado por "garantias" previstas no estatuto da OAB. Vejamos a verdade.
Irandir quando recebera voz de prisão na sede da Delegacia, NÃO ESTAVA NO EXERCÍCIO DE SUA FUNÇÃO PROFISSIONAL, se estivesse certamente teria sido lavrado um Termo Circunstanciado e não o auto flagrancial uma vez que o STF quando da apreciação da ADI 1127 no que se refere ao § 2º do artigo 7º, o Plenário declarou a inconstitucionalidade da expressão “ou desacato”, contida no dispositivo.
Exatamente por NÃO ESTAR na delegacia como advogado, mas como pessoa "comum" chamado informalmente pelo Dr. Valter  a fim de esclarecer a infeliz declaração postada no faceboock (imaginem se o título fosse: Cuidado com os promotores de Santa Inês ou com os Juízes de Santa Inês, são covardes e traidores), no decorrer da conversa Irandir se exaltou sem razão alguma, da mesma forma como o fez no dia anterior (quando sua cliente fora presa) e não houve como não ser dada voz de prisão para aquele causídico, que desacatou, injuriou, difamou e caluniou FORA DO EXERCÍCIO DE SUA FUNÇÃO.
Inconformado ocom a prisão de Irandir o presidente da ordem dos advogados se fez presente na sede da delegacia regional e cumprindo seu papel de defender um associado vociferou bobagens, sem qualquer conhecimento do que realmente estava acontecendo, afinal ele precisa se reeleger, o advogado fora solto graças a um HC preventivo(como preventivo se ele não estava sob nenhuma ameaça, ele ja estava preso? mmuito estranho)de qualquer forma uma leitura mais detida da decisão da juíza nesse HC nos levaria a conclusão de que o preso não devesse ser solto, mas isso é outra história, é preciso ler o despacho final do HC. Irandir pelo que se tem lido ja foi preso pela PF por corrupção ativa art. 333 do CPB, mas ainda assim o presidente da oab disse que que se tratava de um "baluarte' da advocacia em Santa Inês.

Nenhum comentário:

Postar um comentário