Apesar de o oxi já fazer vítimas há anos, a secretária Nacional de Políticas sobre Drogas, Paulina Duarte, ainda aguarda a primeira pesquisa sobre consumo da droga. Ela promete centros de recuperação de usuários em todo o país.
Marcelo Remígio
O que a Senad tem feito para conter o crescimento do oxi?
PAULINA DUARTE: Não acho que o consumo de oxi esteja crescendo, mas sim surgindo. Até porque não existem estatísticas oficiais que comprovem o crescimento. Em 15 dias será concluída uma pesquisa feita pela Fundação Oswaldo Cruz, que vai mapear o consumo de drogas no país. Será o primeiro levantamento que indicará o uso do oxi e, assim, dar continuidade a políticas de combate à droga.
Como está a rede de proteção aos dependentes de oxi?
PAULINA: O tratamento oferecido é o mesmo para usuários de crack e demais drogas, por meio de rede pública e ONGs. Fechamos convênios com 46 universidades, a maioria no interior, que serão responsáveis pela capacitação de profissionais nas áreas de saúde e social para o atendimento aos usuários. Em 12 meses serão formados 14.700 profissionais. Escolhemos universidades públicas para que os cursos de capacitação sejam gratuitos. Vamos trabalhar para aumentar o efetivo que presta atendimento a dependentes.
Cada vez mais cedo se recorrem às drogas. Como recuperar esses menores?
PAULINA: Estão em fase de implantação dois centros de atendimento, um em colaboração com a Universidade de São Paulo (USP) e outro com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul - ação que integra o plano nacional de enfrentamento ao crack -, com 50 leitos, dois quais 12 para menores. Isso comprova a nossa preocupação com crianças, adolescentes e jovens. A proposta é ter, pelo menos, um centro em cada região do país. Será desenvolvida uma grande ação de prevenção e diagnóstico.
Como impedir atuação de traficantes em aldeias indígenas?
PAULINA: A população indígena tem se mostrado vulnerável à questão das drogas. Trabalhamos com a Funai e a Universidade Federal do Ceará num projeto de duas ocas da saúde na Bahia. Nesses locais vamos atuar na saúde e na educação, incluindo o problema das drogas. O modelo será usado em outros estados, como o Mato Grosso do Sul, onde a população indígena é grande. Mas sempre respeitando as diferenças das etnias. O governo tem se preocupado com a população indígenas. Além da Funai, hoje temos a Secretaria Especial de Saúde Indígena.
Marcelo Remígio
O que a Senad tem feito para conter o crescimento do oxi?
PAULINA DUARTE: Não acho que o consumo de oxi esteja crescendo, mas sim surgindo. Até porque não existem estatísticas oficiais que comprovem o crescimento. Em 15 dias será concluída uma pesquisa feita pela Fundação Oswaldo Cruz, que vai mapear o consumo de drogas no país. Será o primeiro levantamento que indicará o uso do oxi e, assim, dar continuidade a políticas de combate à droga.
Como está a rede de proteção aos dependentes de oxi?
PAULINA: O tratamento oferecido é o mesmo para usuários de crack e demais drogas, por meio de rede pública e ONGs. Fechamos convênios com 46 universidades, a maioria no interior, que serão responsáveis pela capacitação de profissionais nas áreas de saúde e social para o atendimento aos usuários. Em 12 meses serão formados 14.700 profissionais. Escolhemos universidades públicas para que os cursos de capacitação sejam gratuitos. Vamos trabalhar para aumentar o efetivo que presta atendimento a dependentes.
Cada vez mais cedo se recorrem às drogas. Como recuperar esses menores?
PAULINA: Estão em fase de implantação dois centros de atendimento, um em colaboração com a Universidade de São Paulo (USP) e outro com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul - ação que integra o plano nacional de enfrentamento ao crack -, com 50 leitos, dois quais 12 para menores. Isso comprova a nossa preocupação com crianças, adolescentes e jovens. A proposta é ter, pelo menos, um centro em cada região do país. Será desenvolvida uma grande ação de prevenção e diagnóstico.
Como impedir atuação de traficantes em aldeias indígenas?
PAULINA: A população indígena tem se mostrado vulnerável à questão das drogas. Trabalhamos com a Funai e a Universidade Federal do Ceará num projeto de duas ocas da saúde na Bahia. Nesses locais vamos atuar na saúde e na educação, incluindo o problema das drogas. O modelo será usado em outros estados, como o Mato Grosso do Sul, onde a população indígena é grande. Mas sempre respeitando as diferenças das etnias. O governo tem se preocupado com a população indígenas. Além da Funai, hoje temos a Secretaria Especial de Saúde Indígena.
Fonte: O Globo
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