A humanização do sistema carcerário é uma questão prioritária, afirma Jamil Gedeon
Serão investidos R$ 20 milhões na construção de duas unidades prisionais O diretor do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Augusto Rossini, anunciou a liberação de R$ 20 milhões, pelo Ministério da Justiça, para construção de duas unidades prisionais nos municípios de Pinheiro e Bacabal – cada uma com capacidade para 200 presos. O anúncio foi feito durante reunião no Tribunal de Justiça do Maranhão, com o presidente da Corte, desembargador Jamil Gedeon, a vice-presidente, Cleonice Freire, e o corregedor geral de Justiça, Antonio Guerreiro Junior, nesta terça-feira (12/4). Os investimentos do Depen para a construção de unidades prisionais no Maranhão atendem uma pauta de ações para melhorar a infraestrura do sistema penitenciário do Estado, que inclui a construção de presídios e adaptação de delegacias para que estas se tornem unidades de ressocialização. Rossini – que em São Luís cumpre uma agenda de reuniões para discutir a atual situação do sistema penitenciário do Maranhão – elogiou o empenho e o comprometimento do Judiciário maranhense com as questões que envolvem o sistema carcerário no Estado. “Vemos no Judiciário o grande parceiro na implementação de políticas públicas que apontem soluções para os problemas verificados no sistema penitenciário. Com um trabalho sistemático e organizado, o Judiciário tem sido o protagonista de experiências inovadoras e importantes nessa área”, ressaltou o diretor. O presidente do TJMA, desembargador Jamil Gedeon, afirmou que os problemas do sistema carcerário maranhense são complexos e que mais investimentos serão necessários para estruturar, gerir e dinamizar a política penitenciária, para que as normas de execução penal sejam plenamente aplicadas. “O Judiciário, por meio do grupo de Fiscalização e Monotiramento Carcerário, continuará se empenhando para diminuir os índices de reincidência, criando oportunidades para que os egressos do sistema penitenciário possam ser reinseridas na sociedade. A conjuntura atual nos traz a exigência de colocarmos a humanização do sistema carcerário como questão prioritária”, assinalou. O corregedor geral de Justiça, desembargador Guerreiro Junior, por sua vez, disse que o atual modelo carcerário precisa de melhorias significativas “para que possa cumprir a finalidade de reeducar o transgressor e reintegrá-lo ao convívio social”. Além do desembargador Fróz Sobrinho, participaram da reunião o secretário estadual de Justiça e Administração Penitenciária, Sergio Tamer, os juízes Fernando Mendonça e Jamil Aguiar, a coordenadora do Núcleo de Advocacia Voluntária, Marilene Aranha, dentre outros. Antonio Carlos Assessoria de Comunicação do TJMA asscom@tjma.jus.br comentando a notícia: Talvez eu não tenha compreendido bem o que quis dizer o desembargador Jamil Gedeon, mas uma coisa eu tenho bem claramente, delegacia de polícia não é lugar para se custodiar presos de justiça, esta responsabilidade é do sistema penitenciário. "Adaptar" as atuais delegacias a fim de que se possibilite a "ressocialização" dos encarcerados não é a solução, o que deve ser feito é a construção de presídios e cadeias públicas; delegacia de polícia serve ao atendimento ao público, é um pronto socorro social como dissera o delegado Uchoa, tornar todo e qualquer delegado em "diretor de presídio" é equivocado, para se dizer o menos. |
Na verdade, entendo eu, qua a classe policial( Delegados, Agentes e Escrivães) deve se mobilizar e lutar por delegacias SEM carceragem. Salvo engano, é assim que funciona em Brasília. Os policiais devem lutar para que nas contruções de novas delegacias ou em suas reformas, não haja previsão de carceragem. Só assim poderemos ter delegacias sem presos. Enquanto houver uma xadrez, mínimo que seja, vão entupi-lo de presos que ficaram sob a responsabilidade da Autoridade Plicial.
ResponderExcluirRibeiro Junior Adv/ Fortaleza-ce