2
Não
é nada boa a relação entre o Ministério Público e a cúpula da
Secretaria de Segurança do Estado depois que os promotores de Justiça
Marco Aurélio Rodrigues, Ana Carolina Mendonça Leite e Luiz Muniz Rocha
Filho, integrantes do Grupo de Atuação Especial de Combate às
Organizações Criminosas (Gaeco) – que já acompanhavam o caso do
assassinato de Décio Sá – foram designados para também investigar os
desdobramentos da morte do jornalista e blogueiros.
A SSP acredita que descobriu a existência de uma verdadeira quadrilha de agiotas atuando no Maranhão.
Delegados, investigadores e o próprio secretário Aluísio Mendes têm dito que os membros do Parquet estão “perdidos” e criticam a avidez da comissão de promotores por informações sobre as investigações.
Para
Aluísio Mendes, o bônus pela elucidação do crime não pode ser, agora,
dividido com mais ninguém. E, assim, ele e seus comandados seguram o
quanto podem qualquer dado sobre caso. Não acreditam que o MP pode
ajudar.
Nada disso
E
por falar no Ministério Público, a comissão de promotores vai
sexta-feira (22) a Teresina (PI). Mas está enganado quem pensa que os
três procuram mais dados sobre as relações entre o assassinato do agiota
Fábio Brasil e a execução de Décio Sá.
O
que eles querem mesmo é descobrir se uma suspeita que sustentam desde
que entraram nas investigações se confirma: que Jhonatan de Souza seria o
assassino da estudante Fernanda Lages, morta por estrangulamento no ano
passado.
O corpo foi encontrado dentro de um prédio em construção do Ministéwrio Público Federal (MPF).
Gilberto Leda