quinta-feira, 21 de junho de 2012

Caso Décio gera crise entre MP e Secretaria de Segurança

(Foto: Mauro Wagner Lopes)
Não é nada boa a relação entre o Ministério Público e a cúpula da Secretaria de Segurança do Estado depois que os promotores de Justiça Marco Aurélio Rodrigues, Ana Carolina Mendonça Leite e Luiz Muniz Rocha Filho, integrantes do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) – que já acompanhavam o caso do assassinato de Décio Sá – foram designados para também investigar os desdobramentos da morte do jornalista e blogueiros.
A SSP acredita que descobriu a existência de uma verdadeira quadrilha de agiotas atuando no Maranhão.
Delegados, investigadores e o próprio secretário Aluísio Mendes têm dito que os membros do Parquet estão “perdidos” e criticam a avidez da comissão de promotores por informações sobre as investigações.
Para Aluísio Mendes, o bônus pela elucidação do crime não pode ser, agora, dividido com mais ninguém. E, assim, ele e seus comandados seguram o quanto podem qualquer dado sobre caso. Não acreditam que o MP pode ajudar.
MP acredita que Fernanda Lages (centro) pode ter sido morta por Jhonatan (Foto: Magnun Rógeres/portalODIA.com)
Nada disso
E por falar no Ministério Público, a comissão de promotores vai sexta-feira (22) a Teresina (PI). Mas está enganado quem pensa que os três procuram mais dados sobre as relações entre o assassinato do agiota Fábio Brasil e a execução de Décio Sá.
O que eles querem mesmo é descobrir se uma suspeita que sustentam desde que entraram nas investigações se confirma: que Jhonatan de Souza seria o assassino da estudante Fernanda Lages, morta por estrangulamento no ano passado.
O corpo foi encontrado dentro de um prédio em construção do Ministéwrio Público Federal (MPF).

Gilberto Leda

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