Outros caminhos para o retorno à barbárie
Do jornalista Janio de Freitas, em sua coluna nesta terça-feira (7/2) naFolha (*), ao comentar o seguinte trecho do pronunciamento do ministro Cezar Peluso: "Só uma nação suicida ingressaria em processo de degradação do Judiciário. Esse caminho nefasto conduziria a uma situação inconcebível que significaria retorno à massa informe da barbárie".
A frase é eloquente, sim. Seria a nação, porém, a degradar o Judiciário ou é o Judiciário que se degrada, para lástima da nação?
A história indica que, mesmo nas ditaduras e nos regimes autoritários em geral, é o Judiciário que se degrada por si mesmo, ao sujeitar-se (e servir) às imposições do poder alheio. Os brasileiros somos testemunhas disso, quanto tão poucos ministros dos tribunais superiores foram capazes de exonerar-se ou confrontar a ditadura.
A frase é eloquente, sim. Seria a nação, porém, a degradar o Judiciário ou é o Judiciário que se degrada, para lástima da nação?
A história indica que, mesmo nas ditaduras e nos regimes autoritários em geral, é o Judiciário que se degrada por si mesmo, ao sujeitar-se (e servir) às imposições do poder alheio. Os brasileiros somos testemunhas disso, quanto tão poucos ministros dos tribunais superiores foram capazes de exonerar-se ou confrontar a ditadura.
(*) Acesso aos assinantes do jornal e do UOL, empresa do Grupo Folha, que edita a Folha.
Escrito por Fred
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