Sites como elemento positivo na segurança pública
O
site na internet é atualmente a porta de entrada, o grande fator de
comunicação entre quem oferece e quem procura um serviço ou atividade.
Poucos, atualmente, procuram filmes, endereços, livros ou bens em
catálogos, mídia impressa ou telefone. Como forma de atração, um site
deve ser visualmente agradável, claro e de acesso fácil e direto.
Por
tal motivo, no mundo corporativo os sites são valorizados e, regra
geral, feitos por designers especializados. Através deles as empresas
buscam não apenas novos negócios, mas também manter o contato com os
clientes antigos e conseguir novas parcerias.
Não é
diferente a situação em bons escritórios de advogados ou no setor
público. Para ficar apenas em um exemplo, lembra-se Omar Kaminski para
quem “Os tribunais estão cada vez mais (pre)ocupados com a
informatização, digitalização, virtualização. É a promessa de
transparência, eficiência e celeridade” (ConJur, 18.12.2009 — clique aqui para ler).
No âmbito da Segurança Pública, em passado recente
cultuava-se a gestão fechada. Isto mudou e para melhor. Abriram-se os
gestores de segurança para a sociedade, dando maior transparência às
suas iniciativas e atividades.
Óbvio que ninguém é ingênuo ao
ponto de supor que bons sites são a solução para os graves problemas que
atravessa a Segurança Pública no Brasil. Eles significam apenas que,
nesta importante área todas as frentes merecem atenção, muito embora
algumas devam ser prioritárias. Vejamos.
Na Polícia Federal o site
contém aspectos importantes, como o histórico da instituição e serviços
como cooperação internacional. O ponto alto é a pesquisa de satisfação,
onde podem ser avaliados o atendimento e os serviços prestados, o que
revela o objetivo permanente de melhorar. É um site bom, porém na capa
não tem visível o endereço do órgão, ouvidoria e link para outros sites
de interesse (http://www.dpf.gov.br).
Na
Polícia Civil os sites são variados. O da Polícia de Santa Catarina é
visualmente agradável, tem link da Ouvidoria bem estruturado, item
“Doadores” para doação ou transplantes de órgãos, Delegacia Eletrônica,
Disque Denúncia, Foragidos e Desaparecidos. De negativo, o setor “Dicas”
por demais simples. O do Paraná é visualmente cansativo, com cores
fortes e excessiva imagem de presos. Todavia, tem boas informações em
“Dicas de Segurança”, Delegacia Eletrônica, Ouvidoria, endereço e mapa
completo.
O de Pernambuco não fornece link de Delegacias,
Ouvidoria e Disque Denúncia, revelando-se incompleto. O de São Paulo
possui bom link de Programa em Busca de Crianças e Adolescentes
Desaparecidos, pesquisa de antecedentes criminais e Delegacia Eletrônica
com possibilidade de fazer o B.O. via internet. Contudo, é visualmente
desagradável e não tem serviço de Ouvidoria. O do Rio Grande do Sul é
bom, visualmente agradável, possui endereço e telefone, tem notícia
histórica do órgão, Delegacia Online para registro de ocorrências e link
“Colabore com a Polícia Civil” através do quadro “Denuncie”, chamando o
cidadão a colaborar com a autoridade policial.
Acredito que falte um canal de diálogo (via e-mail v.g) com
a DG, não encontrei também um endereço de e-mail para o qual possamos
encaminhar sugestões e notícias de operações para postagem, um linck para a
Delegacia on line (não encontrei no site), um canal com a história da PC-MA, um
canal para denúncia (independente do disck denúncia, a PC poderia ter seu
próprio canal), um espaço destinado a CONCURSOS com a publicação de todas
notícias relacionadas ao tema, publicação de provas, previsão para edital etc,
a elaboração de um "clipping" da PC-MA, um canal destinado a
academeia de polícia com cursos oferecidos, fotos da academia etc.
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