Katayama confirma uso de rádio de grupo
Reportagem: Caio Henrique Salgado
Ex-chefe do policiamento na capital, o tenente-coronel Sérgio Katayama confirmou ontem, em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa, que possuia um dos rádios Nextel habilitados nos Estados Unidos utilizados pelo grupo do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Ele negou o envolvimento com o esquema de jogos ilegais e explicou que utilizava o aparelho para facilitar a comunicação com a construtora Delta, detentora do contrato de aluguel de carros para a Polícia Militar (PM).
De acordo com as investigações da Polícia Federal (PF) na Operação Monte Carlo, Katayama teria beneficiado o grupo de Cachoeira. Ele nega. A CPI também aprovou ontem a convocação do vereador e candidato a vice na chapa do prefeito Paulo Garcia (PT), Agenor Mariano (PMDB).
O tenente-coronel disse que recebeu o aparelho do ex-diretor da Delta no Centro-Oeste, Cláudio Abreu, e admitiu conversas com Cachoeira. Mas, disse, para tratar de assuntos triviais. “Ele (Cachoeira) gosta de ser bem informado e, por isso, me procurava para saber notícias corriqueiras”, disse o tenente-coronel.
O ex-chefe do policiamento em Goiânia disse que desconhecia o fato de o aparelho que portava ter sido habilitado no exterior. Ele também não soube precisar quando recebeu o rádio de Cláudio.
Questionado pelo vice-presidente da CPI, deputado estadual Mauro Rubem, Katayama confirmou que os aparelhos fizeram parte do contrato firmado pela Secretaria de Segurança Pública e Justiça (SSPJ) com a Delta.
Ao reforçar que não participava do esquema e nunca recebeu dinheiro do grupo de Cachoeira, Katayama se disse constrangido com o envolvimento de seu nome na Operação Monte Carlo. “Deixo meus sigilos fiscal, bancário e telefônico à disposição de quem estiver interessado, assim como fiz na polícia federal”, disse.
Ele também argumentou que desconhecia o histórico de Cachoeira relacionado com os jogos ilegais. Katayama disse que desconhecia o depoimento do empresário à CPI dos Bingos, instalada no Congresso Nacional em 2005 após escândalo envolvendo Waldomiro Diniz, então assessor do ex-ministro da Casa Civil e réu do mensalão, José Dirceu (PT). Na época, o auxiliar foi flagrado em vídeo negociando propina com Cachoeira.
PRIORIDADEEx-chefe do policiamento na capital, o tenente-coronel Sérgio Katayama confirmou ontem, em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa, que possuia um dos rádios Nextel habilitados nos Estados Unidos utilizados pelo grupo do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Ele negou o envolvimento com o esquema de jogos ilegais e explicou que utilizava o aparelho para facilitar a comunicação com a construtora Delta, detentora do contrato de aluguel de carros para a Polícia Militar (PM).
De acordo com as investigações da Polícia Federal (PF) na Operação Monte Carlo, Katayama teria beneficiado o grupo de Cachoeira. Ele nega. A CPI também aprovou ontem a convocação do vereador e candidato a vice na chapa do prefeito Paulo Garcia (PT), Agenor Mariano (PMDB).
O tenente-coronel disse que recebeu o aparelho do ex-diretor da Delta no Centro-Oeste, Cláudio Abreu, e admitiu conversas com Cachoeira. Mas, disse, para tratar de assuntos triviais. “Ele (Cachoeira) gosta de ser bem informado e, por isso, me procurava para saber notícias corriqueiras”, disse o tenente-coronel.
O ex-chefe do policiamento em Goiânia disse que desconhecia o fato de o aparelho que portava ter sido habilitado no exterior. Ele também não soube precisar quando recebeu o rádio de Cláudio.
Questionado pelo vice-presidente da CPI, deputado estadual Mauro Rubem, Katayama confirmou que os aparelhos fizeram parte do contrato firmado pela Secretaria de Segurança Pública e Justiça (SSPJ) com a Delta.
Ao reforçar que não participava do esquema e nunca recebeu dinheiro do grupo de Cachoeira, Katayama se disse constrangido com o envolvimento de seu nome na Operação Monte Carlo. “Deixo meus sigilos fiscal, bancário e telefônico à disposição de quem estiver interessado, assim como fiz na polícia federal”, disse.
Ele também argumentou que desconhecia o histórico de Cachoeira relacionado com os jogos ilegais. Katayama disse que desconhecia o depoimento do empresário à CPI dos Bingos, instalada no Congresso Nacional em 2005 após escândalo envolvendo Waldomiro Diniz, então assessor do ex-ministro da Casa Civil e réu do mensalão, José Dirceu (PT). Na época, o auxiliar foi flagrado em vídeo negociando propina com Cachoeira.
SÉRGIO KATAYAMA REFORÇOU O ARGUMENTO DE QUE O COMBATE AOS JOGOS ILEGAIS NÃO ERA PRIORIDADE PARA A POLÍCIA MILITAR. DE ACORDO COM ELE, A CORPORAÇÃO FOCAVA SEUS TRABALHOS NO COMBATE A CRIMES COMO ROUBOS E HOMICÍDIOS. A ATUAÇÃO, DISSE, ERA ORIENTADA PELA CÚPULA DA PM, ALÉM DO SECRETÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA, JOÃO FURTADO, E O GOVERNADOR MARCONI PERILLO (PSDB).
O ex-subcomandante da corporação em de Luziânia, major Uziel Nunes, fez afirmação semelhante em depopimento à CPI da Assembleia em junho.
Fonte: Jornal O Popular/ Foto: Assembleia Legislativa de Goiás