São Paulo
A partir da próxima semama, a Polícia Civil de São Paulo vai ter acesso a um banco de dados com 400 mil fotos e informações de criminosos. O Fotocrim foi criado pela Polícia Militar, mas até hoje não está disponível aos policiais civis.
O anúncio foi feito nesta quinta-feira pelo secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, durante a cerimônia de transferência do Detran à Secretaria de Gestão Pública.
O banco de dados conta com imagens de ex-presidiários e informações que ajudam na identificação dessas pessoas, como locais que frequentam e relações que mantém com outras pessoas que passaram pelo sistema prisional.
As fotos são tiradas de frente e de perfil. O acervo conta, inclusive, com imagens das cicatrizes e tatuagens dos criminosos registradas em diferentes ângulos. O material ajuda a polícia a conhecer a área de atuação dos criminso, pois indicam o crime que cometeram e se agiram com parceiros.
O Fotocrim também traz as descrições físicas dos detentos, como cor da pele e dos olhos e tipo de cabelo. As informações ajudam a polícia na localização de criminosos com a descrição fornecida por testemunhas e o local onde ocorreu o caso.
"Não tem sentido um banco de informações deste porte, com dados a respeito de marginais, de pessoas envolvidas com crime, com antecedentes criminais, só ser acessado pela Polícia Militar. Dessa forma nós vamos agilizar a investigação policial", afirmou Ferreira Pinto.
Fonte: Folha de S.Paulo
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