POR Vania Cunha
Rio -
Em qualquer delegacia do estado, quando o cidadão se depara com uma delas, a reação é sempre a mesma: surpresa.
Lindas, jovens e competentes, as delegadas da nova geração da Polícia Civil vêm despertando a atenção não só pelo trabalho nas mais de 180 distritais e especializadas, mas também pelo charme, simpatia e feminilidade pessoais que emprestam à dura rotina de registros de ocorrências graves.
A beleza das moças chamou atenção através da "delegata" Flávia
Monteiro, 37 anos, que há três anos dá expediente na 14ª DP (Leblon).
A beldade ganhou o apelido — e muitos fãs — quando prendeu um pai de santo que dava golpes em vários clientes. Com jeito de mulherão, pingente de algemas no pescoço, mas a firmeza de policial, ela também identificou e botou atrás das grades semana passada um jovem acusado de matar soldado da Polícia Militar, na Rocinha.
O time feminino da Polícia Civil vem conquistando
cada vez mais um espaço que antes era dominado por homens. Hoje, elas
são cerca de 1.300 policiais nos quadros da instituição, sendo 137
delegadas. Na primeira fase do último concurso, dos 10 candidatos
aprovados para delegados, seis eram mulheres.
Na lista de novas "doutora" daquele ano, estava a loura Marcela Ortiz, 30, que, apesar da cara de boneca, se assume como exigente quando o assunto é trabalho.
“Sempre percebo surpresa e admiração. Alguns até falam: ‘Bonita, assim, e é delegada?’. Mas, quando veem a minha firmeza e a capacidade, respeitam mais. O que importa é desenvolver um bom trabalho. Acho que esse estereótipo de ser mulher e bonita não tem nada a ver. Isso nunca atrapalhou minha carreira”, afirmou a bela, que faz plantão na 41ª DP (Tanque).
Pinta de modelo, sempre de um salto alto e com maquiagem discreta, Marcela jura que é vaidosa na medida. Malha quatro vezes por semana, luta muay thai, corre e ainda "obriga" os marmanjos da equipe a entrar na dieta com ela.
“Não deixo comerem pão no café da manhã. Mas é tudo brincadeira. Sou meio brava, e isso piorou depois que entrei para a polícia. Acho que as pessoas têm um pouco de receio quando estão diante de uma delegada, mas sempre fui tratada com respeito. A mulher tem esse lado mais doce, acessível, que deixa as pessoas mais à vontade para falar. Quem vai à delegacia geralmente tem um problema sério e, ao ver uma mulher, se sente mais acolhido”, analisa.
Sem fugir do trabalho árduo
Fala mansa, jeito meigo, corpo escultural e a responsabilidade de relatar inquéritos e conduzir os plantões de uma das delegacias mais importantes da Zona Sul.
Elisa Borboni, 30, é mais uma integrante do celeiro de policiais bonitas que fazem expediente na 14ª DP (Leblon). Apaixonada pela profissão, não dispensa tarefas como operações e plantões noturnos.
A voz doce da mineira que deixou a casa dos pais há três anos para ser delegada no Rio, a princípio, deixa dúvidas se ela consegue impor autoridade perante a equipe, onde os homens são a maioria.
“Nunca tive que pedir nada mais de uma vez. Não preciso alterar a voz ou o jeito para eles entenderem e respeitarem. As pessoas percebem que a atividade policial não esta ligada à truculência e ficam satisfeitas”, afirmou a bela, que diz nunca ter ouvido no trabalho elogios às suas belas curvas.
"Distintivo" rosa e ordens para 41 homens
Quem chega à 28ª DP (Campinho) nem imagina que a loura, dona de um corpinho invejável e que dá ordens a 41 homens com um porta-distintivo cor de rosa, é a delegada-assistente Daniela Terra, 35.
Falante e simpática, ela vem inovando a rotina da delegacia desde que chegou, há seis meses, cuidando para que o trato com o cidadão — vítima ou autor de crimes — seja sempre humanizado.
Ela colocou brinquedos para as crianças na recepção da delegacia e aromatizador nas celas.
Vaidosa, ela garante que a feminilidade ajuda no trabalho dos policiais.
“Eles ficam mais organizados e cuidam melhor da aparência. Aumenta a credibilidade perante o público”, avalia. Em quatro anos como delegada coleciona feitos como a prisão de um miliciano que chegou a fazer ameaças à chefe de Polícia, Martha Rocha.
Lindas, jovens e competentes, as delegadas da nova geração da Polícia Civil vêm despertando a atenção não só pelo trabalho nas mais de 180 distritais e especializadas, mas também pelo charme, simpatia e feminilidade pessoais que emprestam à dura rotina de registros de ocorrências graves.
A mulher mudoua cara da polícia. As pessoas se sentem à vontade e perdem o medo, se sentem acolhidas." Daniela Terra, 35 anos, da 28ª DP (Campinho) | Foto: Fabio Gonçalves / Agência O Dia
A beldade ganhou o apelido — e muitos fãs — quando prendeu um pai de santo que dava golpes em vários clientes. Com jeito de mulherão, pingente de algemas no pescoço, mas a firmeza de policial, ela também identificou e botou atrás das grades semana passada um jovem acusado de matar soldado da Polícia Militar, na Rocinha.
“Quando veem a minha firmeza, respeitam mais.” Marcela Ortiz, 30 anos, da 40ª DP (Tanque) | Foto: Alexandre Brum / Agência O Dia
Na lista de novas "doutora" daquele ano, estava a loura Marcela Ortiz, 30, que, apesar da cara de boneca, se assume como exigente quando o assunto é trabalho.
“Sempre percebo surpresa e admiração. Alguns até falam: ‘Bonita, assim, e é delegada?’. Mas, quando veem a minha firmeza e a capacidade, respeitam mais. O que importa é desenvolver um bom trabalho. Acho que esse estereótipo de ser mulher e bonita não tem nada a ver. Isso nunca atrapalhou minha carreira”, afirmou a bela, que faz plantão na 41ª DP (Tanque).
Pinta de modelo, sempre de um salto alto e com maquiagem discreta, Marcela jura que é vaidosa na medida. Malha quatro vezes por semana, luta muay thai, corre e ainda "obriga" os marmanjos da equipe a entrar na dieta com ela.
“Não deixo comerem pão no café da manhã. Mas é tudo brincadeira. Sou meio brava, e isso piorou depois que entrei para a polícia. Acho que as pessoas têm um pouco de receio quando estão diante de uma delegada, mas sempre fui tratada com respeito. A mulher tem esse lado mais doce, acessível, que deixa as pessoas mais à vontade para falar. Quem vai à delegacia geralmente tem um problema sério e, ao ver uma mulher, se sente mais acolhido”, analisa.
Sem fugir do trabalho árduo
Fala mansa, jeito meigo, corpo escultural e a responsabilidade de relatar inquéritos e conduzir os plantões de uma das delegacias mais importantes da Zona Sul.
Elisa Borboni, 30, é mais uma integrante do celeiro de policiais bonitas que fazem expediente na 14ª DP (Leblon). Apaixonada pela profissão, não dispensa tarefas como operações e plantões noturnos.
A voz doce da mineira que deixou a casa dos pais há três anos para ser delegada no Rio, a princípio, deixa dúvidas se ela consegue impor autoridade perante a equipe, onde os homens são a maioria.
“Nunca tive que pedir nada mais de uma vez. Não preciso alterar a voz ou o jeito para eles entenderem e respeitarem. As pessoas percebem que a atividade policial não esta ligada à truculência e ficam satisfeitas”, afirmou a bela, que diz nunca ter ouvido no trabalho elogios às suas belas curvas.
"Distintivo" rosa e ordens para 41 homens
Quem chega à 28ª DP (Campinho) nem imagina que a loura, dona de um corpinho invejável e que dá ordens a 41 homens com um porta-distintivo cor de rosa, é a delegada-assistente Daniela Terra, 35.
Falante e simpática, ela vem inovando a rotina da delegacia desde que chegou, há seis meses, cuidando para que o trato com o cidadão — vítima ou autor de crimes — seja sempre humanizado.
"Nunca tive que pedir nada mais de uma vez. Não preciso alterar a voz para eles entenderem e respeitarem." Elisa Borboni, 30 anos, delegada da 14ª DP (Leblon) | Foto: Alexandre Brum / Agência O Dia
Vaidosa, ela garante que a feminilidade ajuda no trabalho dos policiais.
“Eles ficam mais organizados e cuidam melhor da aparência. Aumenta a credibilidade perante o público”, avalia. Em quatro anos como delegada coleciona feitos como a prisão de um miliciano que chegou a fazer ameaças à chefe de Polícia, Martha Rocha.
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