domingo, 11 de dezembro de 2011

Franqueza na sabatina e notório saber jurídico


Franqueza na sabatina e notório saber jurídico

"A corrupção é inerente à natureza humana. Assim como a bondade e a moralidade. Em todo Poder existem os bons e os maus." A definição é da ministra Rosa Weber, ao ser sabatinada no Senado Federal. Foi relembrada na edição deste domingo (11/12) na Folha.

Em editorial, o jornal "O Estado de S. Paulo" afirmou que Rosa Weber deixou de responder a quase todas as perguntas técnicas. "Várias indagações tratavam de temas que têm sido debatidos nas sessões plenárias do STF e sobre os quais os membros da Corte estão divididos, em termos doutrinários".

"Penso que hoje em dia, dada a tamanha complexidade e o número de matérias, dificilmente alguém consiga abarcar todos os temas. O que me anima a enfrentar esses desafios é que podemos estudar. Somos eternos aprendizes", disse ela.

"A ministra Rosa Weber merece aplauso por sua franqueza", admitiu o jornal. "Mas a última instância do Judiciário - que tem a palavra final sobre praticamente todos os aspectos da vida dos cidadãos brasileiros - exige em seu plenário magistrados com sólidos conhecimentos e comprovada experiência em temas de alta complexidade, e não aprendizes, que terão de recorrer aos manuais introdutórios, pois, entre outras funções, cabe ao STF julgar ações diretas de inconstitucionalidade, ações penais impetradas contra o presidente da República e concessão de habeas corpus".
O editorial não avalia o notório saber jurídico dos sabatinadores.
Escrito por Fred às 11h01

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