Cartola do Cruzeiro cede campo a promotores em MG
Presidente do clube é investigado pelo MPF e MPE
Evento esportivo teve recursos da prefeitura de BH
O jornal "Hoje em Dia", de Belo Horizonte, divulgou nesta quarta-feira (16/11) que o senador Zezé Perrella (PDT), "alvo direto de duas investigações do Ministério Público Estadual (MPE) de Minas", acusado de enriquecimento ilícito e uso indevido de verbas públicas na época que era deputado estadual, abriu as portas do Cruzeiro Esporte Clube, do qual é presidente, para evento esportivo que reuniu cerca de 600 procuradores e promotores de Justiça de 20 Estados.
"Patrocinado pela Associação Mineira do Ministério Público (AMMP), em parceria com a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), o 10º Torneio Nacional de Futebol Society do MP foi realizado durante todo o feriado prolongado da Proclamação da República e contou com o aporte de verbas públicas", informa o jornal.
O jornal "Hoje em Dia", de Belo Horizonte, divulgou nesta quarta-feira (16/11) que o senador Zezé Perrella (PDT), "alvo direto de duas investigações do Ministério Público Estadual (MPE) de Minas", acusado de enriquecimento ilícito e uso indevido de verbas públicas na época que era deputado estadual, abriu as portas do Cruzeiro Esporte Clube, do qual é presidente, para evento esportivo que reuniu cerca de 600 procuradores e promotores de Justiça de 20 Estados.
"Patrocinado pela Associação Mineira do Ministério Público (AMMP), em parceria com a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), o 10º Torneio Nacional de Futebol Society do MP foi realizado durante todo o feriado prolongado da Proclamação da República e contou com o aporte de verbas públicas", informa o jornal.
O presidente da AMMP, procurador Rômulo Ferraz, confirmou que o torneio contou com dinheiro público. "Não há constrangimento nenhum. Tenho total confiança na atuação dos promotores nas investigações contra o presidente do Cruzeiro. O clube existe há décadas, então temos que diferenciar a instituição dos seus comandantes", afirmou.
O mesmo veículo informa nesta sexta-feira que, "em viagem oficial aos Estados Unidos, o procurador- geral Alceu José Marques Torres declarou por meio de assessoria que foi realizado apenas um evento classista e que a cessão do espaço pelo Cruzeiro não irá interferir na condução das investigações contra Perrella".
"Os recursos para a realização do torneio saíram dos cofres das associações dos Ministérios Públicos estaduais e da Belotur, empresa de turismo da Prefeitura de Belo Horizonte", informa a Folha.
A Belotur cedeu R$ 10 mil a título de auxílio financeiro para o evento.
Responsável por conduzir as investigações por suspeita de enriquecimento ilícito do presidente do Cruzeiro, o promotor Eduardo Nepomuceno afirmou a "O Estado de S. Paulo" que o evento "não repercute em nada na apuração".
Nepomuceno participou do torneio e disse que a organização do evento é da Conamp. "É uma entidade privada, composta por associações de classe, e o Cruzeiro forneceu o espaço. E não teve, até onde eu saiba, nenhuma interferência da pessoa do Zezé Perrella".
Em nota, a Conamp afirmou que o empréstimo do campo "não é uma benesse e sim fruto de relacionamento institucional", o Cruzeiro "é um patrimônio nacional que merece todo respeito do Ministério Público e que não se confunde com seu presidente (a pessoa), o senador Zezé Perrella", que "continuará a ser processado com o rigor necessário".
A Conamp lembrou que em 2004, quando Perrella presidia o Cruzeiro, o centro de treinamento foi emprestado à ANMP para outro torneio de futebol. "Mesmo assim, após o evento, o senador foi processado, assim como acontece atualmente".
O mesmo veículo informa nesta sexta-feira que, "em viagem oficial aos Estados Unidos, o procurador- geral Alceu José Marques Torres declarou por meio de assessoria que foi realizado apenas um evento classista e que a cessão do espaço pelo Cruzeiro não irá interferir na condução das investigações contra Perrella".
"Os recursos para a realização do torneio saíram dos cofres das associações dos Ministérios Públicos estaduais e da Belotur, empresa de turismo da Prefeitura de Belo Horizonte", informa a Folha.
A Belotur cedeu R$ 10 mil a título de auxílio financeiro para o evento.
Responsável por conduzir as investigações por suspeita de enriquecimento ilícito do presidente do Cruzeiro, o promotor Eduardo Nepomuceno afirmou a "O Estado de S. Paulo" que o evento "não repercute em nada na apuração".
Nepomuceno participou do torneio e disse que a organização do evento é da Conamp. "É uma entidade privada, composta por associações de classe, e o Cruzeiro forneceu o espaço. E não teve, até onde eu saiba, nenhuma interferência da pessoa do Zezé Perrella".
Em nota, a Conamp afirmou que o empréstimo do campo "não é uma benesse e sim fruto de relacionamento institucional", o Cruzeiro "é um patrimônio nacional que merece todo respeito do Ministério Público e que não se confunde com seu presidente (a pessoa), o senador Zezé Perrella", que "continuará a ser processado com o rigor necessário".
A Conamp lembrou que em 2004, quando Perrella presidia o Cruzeiro, o centro de treinamento foi emprestado à ANMP para outro torneio de futebol. "Mesmo assim, após o evento, o senador foi processado, assim como acontece atualmente".
Escrito por Fred às 08h32
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