terça-feira, 29 de novembro de 2011

Ministro afirma que concurso para PF foi autorizado pelo Governo

Governo estuda adicional de salário para policiais de fronteiras
Policiais federais anunciaram operação-padrão em áreas de fronteira.

Categoria reivindica gratificação pelo trabalho nesses locais.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta quarta-feira (23) que o governo federal estuda uma “maneira jurídica adequada” para melhorar os salários dos agentes da Polícia Federal que atuam nas faixas de fronteira em todo país. A gratificação é uma reivindicação de sindicatos que representam a categoria, e o ministro afirma que há orçamento para o adicional.
“Não é uma questão financeira. Estamos trabalhando nisso porque os policiais federais recebem subsídios e não podem receber gratificação. Estamos vendo a maneira jurídica adequada de remunerar melhor os que estão na fronteira. O sindicado tem legítimo direito de fazer reivindicações”, afirmou Cardozo.
Em reportagem publicada no jornal “O Estado de S. Paulo”, desta quarta, o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Marcos Wink, afirmou que o governo está protelando para 2012 a execução do Plano Estratégico das Fronteiras, lançado em junho pelo governo.
Além do pagamento de adicional para os policiais federais lotados nas fronteiras, o plano prevê duplicação do efetivo operacional e melhoria das instalações. "O governo está literalmente nos enrolando", disse o presidente da entidade, que lidera uma operação padrão dos policiais federais nas fronteiras.
Em reposta, o ministro da Justiça garantiu que o plano está sendo “fielmente” executado conforme o anúncio feito em junho.
“É uma reivindicação sindical. No caso das fronteiras, todo o programa está sendo executado rigorosamente dentro do estabelecido, ou seja, os investimentos serão feitos ao longo dos quatro anos. O concurso público foi autorizado e teremos ingresso de quadros tanto na Polícia Federal quanto na Polícia Rodoviária Federal”, disse Cardozo.
O ministro da Justiça participou nesta quarta do lançamento do Programa Nacional de Apoio ao Sistema Prisional que pretende criar 42,5 mil novas vagas após ampliação e construção de novos presídios no Brasil. A iniciativa prevê R$ 1,1 bilhão até o final do governo da presidente Dilma Rousseff, que serão distribuídos pela União aos estados e ao Distrito Federal.
Fonte: Débora Santos Do G1, em Brasília - 23/11/2011 14h20 - Atualizado em 23/11/2011 14h20.

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