Governo estuda adicional de salário para policiais de fronteiras
Policiais federais
anunciaram operação-padrão em áreas de fronteira.
Categoria reivindica gratificação pelo trabalho nesses locais.
O ministro da Justiça, José Eduardo
Cardozo, afirmou nesta quarta-feira (23) que o governo federal estuda uma
“maneira jurídica adequada” para melhorar os salários dos agentes da Polícia
Federal que atuam nas faixas de fronteira em todo país. A gratificação é uma
reivindicação de sindicatos que representam a categoria, e o ministro afirma
que há orçamento para o adicional.
“Não é uma questão
financeira. Estamos trabalhando nisso porque os policiais federais recebem
subsídios e não podem receber gratificação. Estamos vendo a maneira jurídica
adequada de remunerar melhor os que estão na fronteira. O sindicado tem
legítimo direito de fazer reivindicações”, afirmou Cardozo.
Em reportagem
publicada no jornal “O Estado de S. Paulo”, desta quarta, o presidente da
Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Marcos Wink, afirmou que o
governo está protelando para 2012 a execução do Plano Estratégico das
Fronteiras, lançado em junho pelo governo.
Além do pagamento de
adicional para os policiais federais lotados nas fronteiras, o plano prevê
duplicação do efetivo operacional e melhoria das instalações. "O governo
está literalmente nos enrolando", disse o presidente da entidade, que
lidera uma operação padrão dos policiais federais nas fronteiras.
Em reposta, o
ministro da Justiça garantiu que o plano está sendo “fielmente” executado
conforme o anúncio feito em junho.
“É uma reivindicação
sindical. No caso das fronteiras, todo o programa está sendo executado
rigorosamente dentro do estabelecido, ou seja, os investimentos serão feitos ao
longo dos quatro anos. O concurso público foi autorizado e teremos ingresso de quadros tanto na Polícia Federal
quanto na Polícia Rodoviária Federal”, disse Cardozo.
O ministro da Justiça
participou nesta quarta do lançamento do Programa Nacional de Apoio ao
Sistema Prisional que pretende criar 42,5 mil novas vagas após ampliação e
construção de novos presídios no Brasil. A iniciativa prevê R$ 1,1 bilhão até o
final do governo da presidente Dilma Rousseff, que serão distribuídos pela
União aos estados e ao Distrito Federal.
Fonte: Débora Santos
Do G1, em Brasília - 23/11/2011 14h20 - Atualizado em 23/11/2011
14h20.
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